quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Entrevista com Rafael Felício Jr.

Um dos meus objetivos neste Blog é expor a visão dos alunos a respeito do curso.
Acho interessante expor artigos sobre assuntos relacionados ao tema de defesa, política internacional, economia, ou qualquer coisa que tenha a ver com o que estudamos, porém, ainda não é este o foco neste Blog. Gosto da ideia de ser um Blog expositivo do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional (UFRJ), justamente para sanar dúvidas dos interessados.

Desta vez, fiz uma entrevista com um aluno de DGEI.
Escolhi este aluno devido ao fato de ele já ser graduado em outro curso, no caso, Direito e então, saber dele por que veio para o curso de Defesa, quais seriam as vantagens que ele enxerga no curso, quais os problemas, qual sua expectativa, enfim, o porquê de ter escolhido DGEI.

Rafael Felício Jr. tem 33 anos e é aluno de DGEI desde 2011.1, formado em Direito em 2007 e curte fazer vestibulares para não se sentir enferrujado.
 Certa vez decidiu fazer o enem e não resistiu ao jogo de "ver no que passo" na lista do SISU, então, escolheu a cidade, no caso, Rio de Janeiro e ficou sabendo do curso de DGEI.
 Ele disse já haver um interesse pelo assunto desde antes e quando ficou sabendo, decidiu se inscrever.  Citou o fato de haver na época ainda assim, poucas fontes sobre o curso e ter pesquisado muito a fundo no site da própria UFRJ para descobrir um pouco sobre as ementas das matérias.
 Devido a falta de informação, Rafael pensou que o curso de DGEI era um curso tecnólogo.

O curso de DGEI passou por uma mudança de grade em 2012.1 e Rafael diz que preferia a grade antiga, mas que, mesmo assim, está aproveitando o curso atualmente e também, que foi muito bem recebido pelos demais alunos.

Algo que conversamos foi sobre as matérias que estudamos atualmente com a grade nova.
Rafael pensa que deveria haver mais matérias relacionadas especificamente à Defesa, pois estudamos economia, política, história, política internacional, e por exemplo, falta algo mais específico de Defesa.
Não significa militarizar o curso, porém, explicar melhor como são os instrumentos de Defesa do país, algo técnico mesmo.

"Falta falar mais de Hard Power, Forças Armadas ou armas. Um ministro da Defesa deve entender desse tipo de assunto."

Rafael deseja um dia se tornar um ministro da Defesa e disse que o conhecimento é o primeiro passo, daí a importância de conhecer o lado mais técnico de Defesa.

Como ministros são nomeados, perguntei se ele acredita se o curso de DGEI poderia complementar sua atuação no Direito e ele respondeu que no máximo ajudaria caso ele viesse a trabalhar com Direito Internacional um dia, mas que, atualmente, trabalha com Direito Civil e Direito Administrativo, porém, certamente ajuda em seu objetivo profissional.

Perguntei também se ele sente falta de matérias que mostrem mais nossos aprendizados na prática e ele respondeu da seguinte forma:

"Prática é fundamental para que a gente possa solidificar os conhecimentos teóricos. Até em Direito a prática faz falta. Os processos demoram muito e então, os estudantes chegam crus no mercado."

Ele citou que professores como Larissa Roseviks, de geopolítica, fazem iniciativas legais, como incluir cartas e mapas em aulas.

Eu, Dominique, particularmente, citaria também a aula de Gestão de Crises, matéria do 7º período, onde vemos a prática em sala de aula, com simulações semanais de gestão de crises, matéria administrada pelas professoras Ana Luiza Paiva e Juliana Foguel.

E então, esse foi o bate-papo que tive durante a III Semana de Defesa, que está acontecendo essa semana no prédio CCMN, UFRJ, Campus do Fundão.

Logo, postarei informações da Semana, com fotos do evento para os interessados.
Por enquanto, acompanhem a página do Facebook:

https://www.facebook.com/semana.dgei?fref=ts

E é isso. O importante é compartilhar experiências e acrescentar as ideias de outros a nós mesmos.

Andei lendo em um livro de psicologia que uma das formas de se atingir a felicidade é abrir-se a experiências novas. Só assim a pessoa consegue descobrir do que ela realmente gosta e assim, trilhar seu próprio caminho de felicidade. A felicidade está presente quando o ser humano "nasce" enquanto ser individual, quando ele descobre o que quer fazer durante sua vida. Os demais, estarão expostos a uma possibilidade de frustração particular, por assumirem uma postura obediente a modelos externos à sua própria individualidade de evolução pessoal.

Há quem experimente o novo. 
DGEI!

Desbravadores de Defesa e Gestão Estratégica Internacional, um parabéns a nossa semana e boa noite!





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